Sem desculpas...
- Susana Meneses
- 29 de abr. de 2018
- 2 min de leitura
Atualizado: 2 de ago. de 2018

Nunca me havia passado pela cabeça deixar de fazer desporto, mesmo que fosse por um curto período de tempo. Entre turnos malucos, noites em claro, lides domésticas, lá arranjava um tempinho para uma corrida, uma ida ao ginásio, um circuito em casa. Quem ama fazer desporto sabe do que falo e quando somos obrigados a parar por alguma razão o nosso bem-estar quebra-se.
Nas férias, fosse qual fosse o destino, as sapatilhas fizeram sempre parte da minha bagagem. O bem-estar que a prática de exercício físico me proporciona permite que me sinta em pleno perante a vida, livre e realizada. Dêem-me umas sapatilhas e roupa de treino e sou feliz.
Na prática, em 18 meses de dor incapacitante, um mês foi o tempo que suportei fazer algum tipo de reforço muscular, com o recurso a medicação analgésica muito forte e a um reabilitador extremamente exigente e cuidadoso com a minha condição física. (Podem ter acesso a essa primeira tentativa de voltar aos treinos no artigo “Quem me dera ser só da cintura para cima”).
Foram várias as tentativas para regressar aos treinos com profissionais muito competentes mas infelizmente ou não tolerava grande parte dos exercícios ou o pós-treino era extremamente doloroso. E não! Não me refiro àquelas dores “boas” após o treino que nos deixam alguns dias com um andar novo.
Já numa fase em que só a fisioterapia me dava algum conforto e previsão de algumas melhorias, ouvi falar do treino com eletroestimulação (Ver Mais). Ora se a eletroacupuntura me aliviava as dores, por essa ordem de ideias, o treino com eletroestimulação teria um efeito semelhante. Desta forma, resolvi desafiar-me numa sessão de experimentação de 15 minutos. “Das duas uma: ou ficas mais paralímpica do que já estás ou até podes tolerar o treino e esta ser a única forma que tens de fazer algum exercício e de te sentires minimamente ativa” – pensei eu.
E foi então que avancei com uma sessão de experimentação no Efit-Expo. Duas palavras definiram aquele mini treino: “IN CRÍBEL”.

A dor que me incapacitava há meses não prejudicou em nada o meu empenho ao longo do treino. Obviamente que estava à defesa em alguns movimentos mas sentia um desconforto perfeitamente tolerável. Atrevo-me a dizer que vivia com aquele fato vestido a vida toda.
A partir daí nunca mais parei e o Efit-Expo a partir desse dia começou a fazer parte da equipa que me tem acompanhado nesta longa batalha e que trabalha todos os dias para me dar qualidade de vida.
A luta continua.
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