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Botox... Para além da estética

  • Foto do escritor: Susana Meneses
    Susana Meneses
  • 2 de ago. de 2018
  • 2 min de leitura

Já não dava notícias há algum tempo mas este silêncio teve um propósito. Por aqui continua-se na luta e mantem-se aquela força que nem eu sei explicar onde a tenho arranjado. Desistir não faz parte do meu vocabulário e mesmo depois de mil e uma tentativas falhadas no controlo da dor, resolvi dar uma segunda oportunidade ao seguimento em consulta da dor.


Na primeira experiência que tive foi posta em causa a minha sintomatologia e acabei por ser descartada, a meu ver, pela falta de conhecimento mas sobretudo pela falta de humildade em não serem capazes de reconhecer que não me conseguiam ajudar. Nenhum de nós é capaz de resolver tudo e existem de facto casos clínicos mais comuns que outros. Eu aceitaria isso e agradecia esse reconhecimento.


Felizmente por insistência de uma grande amiga, resolvi agendar uma consulta com outro profissional da área e ainda bem que o fiz. Na primeira consulta foi-me proposta fazer uma epidural transforaminal, para descartar a possibilidade da protusão que tenho em L4-L5, a causa das minhas queixas.


Resumidamente, este procedimento é realizado no bloco operatório com intensificador de imagem e consiste numa infiltração de contraste e de corticoides no disco vertebral afetado. O líquido injetado ao espalhar-se pelo disco iria provocar uma dor semelhante à que eu descrevo como a “minha dor” e aí o diagnóstico seria confirmado: a causa da dor seria então a protusão.


Não me restando outras alternativas avancei com o procedimento dias depois da primeira consulta. É um procedimento completamente indolor e no meu caso apenas confirmou que a protusão que tenho está lá na vidinha dela sossegada e não é ela a responsável pela dor que descrevo.


Se adiantei alguma coisa na minha recuperação? Não! Mas evitei ser submetida a uma hernioplastia e ficar exatamente na mesma ou quem sabe pior ainda.


Uma nova proposta surgiu na consulta seguinte. Porque não avançar com a injeção de botox nos músculos responsáveis pela minha “bossa” de estimação (que eu batizo carinhosamente e que podem observar na imagem) e que não é mais que uma contratura crónica consequente da dor que tenho.


E assim fiz. Mais umas picadelas, mais uma voltinha! Nada que já não estivesse habituada.


Já falei aqui sobre a aplicação de botox na altura que a hipótese diagnóstica era a Síndrome do Piriforme. Desta vez, foi aplicado em dois músculos da lombar: no multifídus e no quadrado lombar esquerdos.


O botox não tem um efeito imediato como já era sabido. Ao fim de três semanas de o ter aplicado comecei a sentir melhorias e a mais significativa foi o facto de conseguir estar de pé mais de dez minutos. Assim na loucura aguentava-me quase uma hora de pé. Não fazem ideia a felicidade com que digo isto.


A causa da dor continua desconhecida. O botox não irá resolver o meu problema e tem uma duração máxima de seis meses. Mas com a dor controlada, dar continuidade à reabilitação é bem mais simples e tolerável. Se continuo com dor? Sim, tenho sempre dor. Se tenho limitação em alguns movimentos? Também. Mas tenho a certeza que é por aqui o caminho e que me tem sido devolvida a vontade de viver que deixei em meados de 2016 mas com uma nova consciência do meu corpo.


Espero voltar com boas notícias!

 
 
 

2 comentários


Nuno Nogueira
Nuno Nogueira
24 de out. de 2018

Muita força 💪, és uma guerreira e um exemplo de coragem e determinação 😘

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cariinasantoa
03 de ago. de 2018

És uma lutadora ❤

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